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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

XX Curso e XV Curso na Vivência do Encontro Territorial dos Dirigentes da União

Neste último final de semana, o XX Curso uniu-se ao XV Curso na Vivência do Encontro Territorial dos Dirigentes da União de  Famílias.

Durante a Vivência, os casais destes cursos apresentaram uma peça teatral escrita em Londrina e adaptada para o momento. Intitulada "Pegadas Profundas", a peça trouxe momentos da vida do Dr. Kuhr, fundador, com o Pe. José Kentenich, da Obra das Famílias.

Abaixo, dois dos atores representando o Pe. José Kentenich e o Dr. Fritz Kuhr.


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Ser Santo é Rotina!

No começo do ano eu rabisquei alguns conceitos sobre santidade, e hoje após ler um pouco mais sobre as palestras do Pe. Kentenich, disponíveis no livro “Às segundas-feiras ao anoitecer – número 3”, percebi que tinham algo em comum, e me senti impulsionado a compartilhar.

Em janeiro de 2011, eu escrevi:

Ser Santo não consiste em não pecar, mas em saber que apesar do próximo pecado, que já se aproxima, Deus espera nossa audácia de pedir perdão...e assim sucessivamente... pecado após pecado, afinal somos humanos!

Ser santo consiste mais em teimosia que mérito, teimosia de fazer o que não se quer, teimosia em recomeçar, teimosia em querer acertar... mesmo errando, mesmo pecando!

Pe. Kentenich apresenta um conceito muito didático explicando que existem três tipos de filhos de Deus, os filhos de Ferro, os filhos de Prata e os Filhos de Ouro. Hoje vou me centrar em uma característica específica do filho de ferro, e quais os passos o nosso Pai Fundador indica para conseguirmos superá-lo, o estado de TIBIEZA.

O “estado de tibieza é uma paralisia permanente da vontade, a vontade paralisada quer, mas não consegue”, isto acontece porque o “tíbio está subnutrido, porque não tem suficiente alimento religioso e moral”. Para superar isto “precisamos de uma determinada medida de práticas e exercícios religiosos”, afirma Pe. Kentenich.

Ele ainda complementa “todos somos suficientemente adultos para sabermos que não conseguiremos viver como quereríamos e desejaríamos... Não pensem que devamos tornar-nos santos de hoje para amanhã”. E eu complemento dizendo que: ser santo é rotina!

Nosso Pai Fundador, com sua didática e pedagogia própria nos deixa quatro passos para sairmos do estado de tibieza, e nos colocarmos no caminho do progresso e finalmente conseguirmos atingir os estágios de filho de prata e filho de ouro:

1) Insatisfação conosco mesmo. Isto é prova que nossa alma vislumbra ao longe um ideal;

2) Ter coragem de recomeçar sempre, todos os dias de novo, apesar das incontáveis misérias;

3) Sempre que renovamos a consagração a Mãe de Deus, a Mãe implora especialmente sobre nós os Dons do Espírito Santo, sobre tudo o dom da Piedade. É como se recebêssemos uma vela para nosso barco, e não precisarmos contar apenas com nossos remos, ou seja nossas próprias forças. Com o dom da piedade poderemos exercitar a capacidade de captar o Pai, como por instinto, em tudo o que existe e acontece no céu e na terra;

4) Por fim seremos filhos de ouro quando pudermos afirmar: Ita Pater, Ita Mater! Pode doer, mas vejo Deus Pai em todo lugar, e digo SIM Pai, SIM Mãe!

Perguntemos de novo: quem precisa conceder-nos esta disposição para nos voltarmos para o Pai, a capacidade de descobrir o Pai em todas as situações, por traz de toda a cruz e sofrimento, de toda alegria? É a Mãe de Deus, comunicando-nos o Espírito Santo com o dom da piedade. Por fim devemos estar convictos de que a Mãe de Deus quer edificar um mundo novo a partir do Santuário. Um mundo novo que deve surgir e crescer com a renovação das famílias. Este é o sentido da consagração que fazemos: Doamo-nos à Mãe de Deus para que ela renove nossas famílias. 

Hoje, setembro de 2011, eu acrescentaria

Ser Santo não consiste em não pecar, mas em saber que apesar do próximo pecado, que já se aproxima, Deus espera nossa audácia de tentar ficar longe do pecado, e ao cair pedir perdão... e assim sucessivamente, criando uma rotina virtuosa... tentativa após tentativa, pecado após pecado, afinal somos humanos! 

Alexandre Andre Rossi